Saudades, saudades que tinha de escrever, ou melhor, de conseguir escrever, de ter coragem para fazer aquilo que mais gosto, de colocar em cada palavra a minha alma, em cada letra a minha coragem e a cada texto uma história. Por vezes é preciso vir alguém, muitas das vezes quem não esperas, quem nem conheces, para te dizer aquilo que à muito tu sabias, mas que a tua mente e até mesmo o teu corpo teimava em não aceitar.
E é por isso que hoje vou ... escrever.
" Levas a vida a manipular a tua mente, levas a vida a enganar-te a ti própria, a alimentar falsas esperanças, a desrespeitares até mesmo o teu corpo! Olha para ti!" Caramba, aquilo doeu! Ela pensou. No entanto aquelas palavras duras, que na altura até lhe revoltaram, ficaram lhe gravadas na cabeça e cravadas no coração, só lhe apetecia gritar até ao ponto de perder a voz, correr até mais não ter forças, chorar até mais não conseguir respirar. Aquilo a tinha magoado, aquilo fez-a desistir, aliás ela queria desistir, ela desejava que o tempo parasse ali e já não tivesse mais de lutar.
E ela desistiu ... por momentos ela desistiu, mas por momentos, apenas momentos, porque ela não podia desistir.
Ela sabia que tinha na sua mente um arquivo de amargura, onde ela ia coleccionando sons, insultos e mágoa. É isso mesmo que é a nossa mente uma sucessão de feridas.
Ela pegou em tudo aquilo que ela ainda acreditava, em tudo aquilo que ela já fora, reviveu todos os momentos em que tinha caÃdo, ouviu todas as vozes que a tinham incriminado, repetiu em voz alta todas as palavras que a tinham deitado abaixo, sentiu em cada músculo todos os olhares de repugna que lhe tinham atravessado o corpo, e fez de toda essa raiva, sim raiva, por vezes é preciso sentires a raiva para chegares a desejar o amor, e fez dela o caminho dali para a frente.
Não vale a pena negar que por vezes é a revolta que nos faz seguir em frente e, é a mágoa que nos faz lutar.
Ela sabia que o caminho seria tudo menos fácil, ela sabia que neste mundo de falsidade e de hipocrisia, de egos, o querer ser mais e melhor, o querer acreditar em nós próprios, querer acreditar e descobrir o que de mais belo existe em cada um de nós, era um acto de coragem, e até seria visto como um ato de egoÃsmo, mas o ser humano é de facilitismos e o mais fácil é ser infeliz, é deixar de acreditar, de acreditar que o vazio é o copo mais certo.
E ela ficou a observar o que lhe rodeava ...
E só viu isso mesmo, vazios, hábitos vazios, palavras vazias, actos vazios, abraços vazios, beijos vazios, tudo era um enorme vazio, e o que ela fez? Correu ... Fez de cada pegada o seu mundo, onde cada momento é sagrado e onde ela consegue sorrir, porque sorrir é o mais natural, e o ser natural é a melhor coisa que ela podia e sabia fazer, ser natural é ser inteiro.
Ela não pensa no amanhã, porque o amanhã nunca vem, ela hoje tem a capacidade de o adiar sempre.
Eu sei que ela irá continuar a correr, não só porque isso lhe dá liberdade, mas também porque ela sabe que esse é o caminho da esperança, e no dia em que ela parar de correr ela deixa de sonhar e de viver.
" Nunca te sentes na sombra à espera que o sol te ilumine, porque o sol da tua vida és tu própria." ELA
Este foi o som que acompanhou esta " história ".
E é por isso que hoje vou ... escrever.
" Levas a vida a manipular a tua mente, levas a vida a enganar-te a ti própria, a alimentar falsas esperanças, a desrespeitares até mesmo o teu corpo! Olha para ti!" Caramba, aquilo doeu! Ela pensou. No entanto aquelas palavras duras, que na altura até lhe revoltaram, ficaram lhe gravadas na cabeça e cravadas no coração, só lhe apetecia gritar até ao ponto de perder a voz, correr até mais não ter forças, chorar até mais não conseguir respirar. Aquilo a tinha magoado, aquilo fez-a desistir, aliás ela queria desistir, ela desejava que o tempo parasse ali e já não tivesse mais de lutar.
E ela desistiu ... por momentos ela desistiu, mas por momentos, apenas momentos, porque ela não podia desistir.
Ela sabia que tinha na sua mente um arquivo de amargura, onde ela ia coleccionando sons, insultos e mágoa. É isso mesmo que é a nossa mente uma sucessão de feridas.
Ela pegou em tudo aquilo que ela ainda acreditava, em tudo aquilo que ela já fora, reviveu todos os momentos em que tinha caÃdo, ouviu todas as vozes que a tinham incriminado, repetiu em voz alta todas as palavras que a tinham deitado abaixo, sentiu em cada músculo todos os olhares de repugna que lhe tinham atravessado o corpo, e fez de toda essa raiva, sim raiva, por vezes é preciso sentires a raiva para chegares a desejar o amor, e fez dela o caminho dali para a frente.
Não vale a pena negar que por vezes é a revolta que nos faz seguir em frente e, é a mágoa que nos faz lutar.
Ela sabia que o caminho seria tudo menos fácil, ela sabia que neste mundo de falsidade e de hipocrisia, de egos, o querer ser mais e melhor, o querer acreditar em nós próprios, querer acreditar e descobrir o que de mais belo existe em cada um de nós, era um acto de coragem, e até seria visto como um ato de egoÃsmo, mas o ser humano é de facilitismos e o mais fácil é ser infeliz, é deixar de acreditar, de acreditar que o vazio é o copo mais certo.
E ela ficou a observar o que lhe rodeava ...
E só viu isso mesmo, vazios, hábitos vazios, palavras vazias, actos vazios, abraços vazios, beijos vazios, tudo era um enorme vazio, e o que ela fez? Correu ... Fez de cada pegada o seu mundo, onde cada momento é sagrado e onde ela consegue sorrir, porque sorrir é o mais natural, e o ser natural é a melhor coisa que ela podia e sabia fazer, ser natural é ser inteiro.
Ela não pensa no amanhã, porque o amanhã nunca vem, ela hoje tem a capacidade de o adiar sempre.
Eu sei que ela irá continuar a correr, não só porque isso lhe dá liberdade, mas também porque ela sabe que esse é o caminho da esperança, e no dia em que ela parar de correr ela deixa de sonhar e de viver.
" Nunca te sentes na sombra à espera que o sol te ilumine, porque o sol da tua vida és tu própria." ELA
Este foi o som que acompanhou esta " história ".